MARIA DE CAMPOS LEPRE
PORTUGUÊS
TEXTOS
 
TEXTO

A velha criança Não importa a idade cronológica. Sei que meu corpo esta cansado... Minha pele esta sem viço... Já não consigo ler como antes... As letras se embaralham, e meu andar é claudicante... Mas, ao olhar dentro de mim só encontro uma criança... Aquela que sempre fui... A criança que ainda sou... A alma não envelhece ela somente fica mais sábia com o passar dos anos. Pare, olhe para seu interior, e, então ali encontrará o seu verdadeiro eu... A criança adormecida... Desperte-a de mansinho. Não a assuste, de lhe carinho. Converse bastante com ela. Depois viva intensamente. Apesar do corpo desgastado a velhice é linda e feliz, pois, a criança que fomos sempre restará dentro de cada um de nós. Basta querer encontrá-la. Ela sempre estará ali a nossa espera. Maria (Nilza) de Campos Lepre – 17/09/14